Ao dia 18 do mês de Julho de 2011, a comitiva de Ténis de Mesa da Universidade da Beira Interior (UBI) rumou em direcção a mais um grande desafio, o 5º Campeonato Europeu Universitário de Ténis de Mesa. Este ano, a “zona de batalha” está localizada no meio do Oceano Atlântico, apesar de longe, jogamos em casa, na linda ilha da Madeira.
Como em tudo, existe um início...
13:30... a ansiedade era sentida no ar... a vontade de partir era muita... as facilidades para arrancar eram poucas... como sempre, o “trauma” das malas, não fosse a comitiva composta por 5 mulheres. =D
Em todo o caso a vontade de chegar ao aeroporto era grande, com umas fotos da praxe pelo meio (conselho: nunca adormeçam nestas viagens) e uns problemas de enjoo fomos parar ao terminal 1. Abre-se a porta, começa-se a descarregar e heis que alguém exclama: “Eu acho que as partidas nacionais são no terminal 2” e outra voz suave responde: “Não há problema... se não for aqui vamos a pé...”. Fomo-nos informar e a verdade é que a partida era mesmo no terminal 2. Toca a refazer o puzzle e arrancar quando de repente: “Fogo! Ainda bem que não viemos a pé!”.
Chegados ao terminal, a primeira preocupação foi encontrar um sitio para pesar as malas. No final de contas as regras são para ser cumpridas, e os pesos não podem ser excedidos. Problema 1: As malas de mão pesavam mais de 6Kg. Toca a tirar coisas das malas de mão e distribuir entre as malas de porão.
Após o check-in feito, a hora da verdade aproximava-se. Haveria algum terrorista infiltrado na nossa comitiva? Teriam os Russos enviado uma espiã de forma a infiltrar-se na nossa equipa para nos roubarem os planos de jogo? Por momentos pensámos o pior... a nossa delegada (Romi) foi manda “encostar” pela segurança do aeroporto. Seria esta a jogada dos nossos inimigos? A tensão apalpava-se, o desespero começava a tomar conta da comitiva e o medo, sim, o medo, de uma situação de tal cariz estava “pintada” na cara de todos. Foi então que suspirámos de alívio. Tudo não passou de um mero soutien...
A faltar quase 1h para o embarque e com os assentos todos ocupados, porque não tomar o 1º lugar para a fila de embarque? Mas que magnífica ideia! 10min depois a fila perdia-se de vista. Fotos e mais fotos e siga para o avião!
Malas arrumadas, lugares ocupados, cintos apertados e feitas as últimas orações e toca a acelerar para levantar voo. A tentativa de afligir a Ana, já que aquele seria o seu batismo de voo não resultou (isto é, resultou em poucos momentos) já que a sua calma era notória. O resto do voo correu com grande normalidade até que chega a notícia: Não é um piloto mas sim UMA piloto… de 26 anos.!. Após tal notícia o nosso coach tremeu... e o pânico apoderou-se dele. Em todo o caso a aterragem correu com total normalidade.
Toca a ir em direcção da passadeira rolante (das malas). Após ver a mesma mala passar umas 6 vezes, avistou-se “terra”. Uma a uma fomos recolhendo as malas. Não poderíamos sair do aeroporto sem pregar uma partida à Ana. A mala dela nunca mais passava na passadeira (pois claro, já a tinham recolhido). Depois de uns segundos de preocupação a verdade foi desvendada e rumamos em direcção à saída.
Com os membros da organização à nossa espera, foi encaixar as malas (muito mais fácil desta vez) e metermo-nos à estrada com a meta traçada para cantina da Universidade da Madeira. Se não sabem ficam a saber. Para quem enjoa, a Madeira é um sitio muito mau para andar de carro. Que o diga a Cândida! Depois de um reforço alimentar merecido, fomos levados ao hotel.
Acreditação feita, é tempo de fazer o check-in no hotel. As más notícias surgiram num ápice. 4 quartos, 4 pisos diferentes.
Após conhecermos os nossos aposentos e deixar as malas, foi feita uma reunião com a cidade do Funchal como plano de fundo para decidir horas, equipamentos e tudo o resto.
Depois de um dia longo, são agora 01:55. O “Zé Pestana” já “canta” para vários elementos que estão reunidos no quarto 1008, o qual foi, neste dia, escolhido como o “quartel general” das operações desta missão. Mais novidades e peripécias virão, mas para isso precisamos primeiro de descansar. Carrega UBI!
Diário do Europeu - Dia 11
Há 13 anos
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